
Jesus Cristo
AULA DE CRISTOLOGIA
Sua preexistência. A preexistência de Cristo significa Sua existência antes da encarnação. A Escritura a ensina muito claramente. Mas, mais que isso, ela ensina também que Ele existiu desde toda a eternidade. Em nosso estudo da Trindade notamos que as distinções na Divindade são eternas. As seguintes passagens estabelecem claramente a preexistência e eternidade de Deus o Filho:
"No principio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus" (João 1:1)."Eu desci do céu" (João 6:38).
"E agora, Pai, glorifica Tu a mim, tu mesmo, com a glória que eu tive contigo antes que o mundo existisse" (João 17:5).
Jesus tomou parte no ato da criação (1:3). Entretanto, o nascimento de Jesus foi ao mesmo tempo um ato de humilhação e de iluminação. A luz brilhou, mas o mundo preferiu permanecer nas trevas (1:4-5, 10).
Jesus Cristo e o Anjo do Senhor
Há várias referências bíblicas sobre aparições do Anjo do Senhor, sendo este um ensino da maior importância, pois são estas aparições teofanias, mais especificamente teofanias em que Deus se apresentava em forma humana. Há no Antigo Testamento 62 referências ao Anjo do Senhor (ou à variante Anjo de Deus), sendo a primeira em Gênesis 21:17, quando o Anjo de Deus aparece a Agar no deserto. O Anjo do Senhor apareceu por várias vezes executando tarefas destinadas aos anjos ordinários, ou seja, trazendo mensagens de Deus4, protegendo o povo de Deus5 e suprindo suas necessidades6.
Contudo, apesar de várias controvérsias entre os eruditos quanto a este assunto específico, devemos aqui estabelecer a identidade do Anjo do Senhor, como sendo pré-encarnações de nosso Senhor Jesus Cristo. Para tanto trataremos alguns pontos que sempre distinguem as aparições do Anjo do Senhor de aparições de outros anjos:
Um dos pontos mais relevantes quanto a esta questão é que no contexto do Novo Testamento não há sequer uma referência a "o Anjo do Senhor". Sempre que ocorre referência a "Anjo do Senhor", esta se faz como "um anjo do Senhor" e nunca como "O Anjo do Senhor". Esta substituição diz muito em sua aplicação direta, pois, ser "um", é ser um entre muitos, e ser "o" é ser único do gênero7. No texto grego não encontramos o artigo definido "o" anexo à palavra aggelov (aggelos), colocando todas as referências com exceção de Atos 7:30,8 na condição de um em muitos, e não de único em sua espécie. É importante tomarmos esta posição, especialmente em vista de I Timóteo 3:16, pois Deus já havia se manifestado em carne, tornando estas ocorrências como aparições de um de seus anjos.
O Anjo do Senhor aceitou a adoração de Josué9. Um anjo comum não admite ser adorado, como pode bem ser visto nas passagens em Apocalipse 19:10 e 22:8-9. A instrução é clara: "Adora a Deus". Anjos têm clara noção de sua posição e não admitem que os homens os adorem. Se o "Anjo de Deus" que apareceu a Josué não fosse o próprio Deus (segunda pessoa da trindade), não teria aceitado, de forma alguma, a adoração de Josué.
Vejamos Juízes 13:15-22.
SUA INCARNAÇÃO
Este mesmo Filho preexistente e eterno fez-se carne, tomou sobre Si um corpo humano, habitou entre os homens e finalmente se deu como sacrifício pelos pecadores.
Notemos:
1. O FATO DA INCARNAÇÃO.
"E o Verbo se fez carne" (João 1:14).
"O qual... esvaziou-se, tomando a forma de servo, fazendo-se igual aos homens" (Filipenses 2:6,7).
"Ele disse... um corpo preparaste para mim." (Hebreus 10:5).
2. A NECESIDADE DA INCARNAÇÃO.
(1) Foi preciso que Ele aturasse o sofrimento corporal se era para Ele sofrer como substituto do homem.
O sofrimento final dos pecadores no inferno será um sofrimento tanto do corpo como da alma (Mateus 10:28). Logo, desde que foi para Jesus sofrer em lugar dos pecadores, necessário foi que Ele tivesse um corpo no qual sofresse.
(2) Foi preciso que Ele tivesse um corpo para que pudesse "em tudo ser tentado como nós somos", de maneira que, como sumo sacerdote, pudesse compadecer-se de nossas fraquezas" (Hebreus 4:15).
O anjo Gabriel não pôde simpatizar conosco quando somos tentados, porque ele nunca conheceu tentação na carne. Mas Cristo pode. "Naquilo que Ele mesmo sofreu sendo tentado, pode socorrer aos que são tentados" (Hebreus 2:18).
(3) Foi preciso que Ele tivesse provação na carne e rendesse perfeita obediência à Lei para que houvesse operado uma justiça que pudesse ser-nos imputada.
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