Doutrina da Salvação

03/01/2014 00:09

 

SALVAÇÃO

 

 

Doutrina da salvação, na maioria das igrejas e centros de crença existentes hoje, é nebulosa ou, nos casos piores, contraditória. A confusão que existe sobre esta doutrina é tremenda. Tal confusão pode vir por ela tratar muitos tópicos em uma ordem que às vezes é difícil de seguir.

 

Mesmo que o assunto contém aspectos que são impossíveis de entender por completo, convém um estudo sobre este vasto assunto, pois quase todos os livros da Bíblia o tratam. O termo teológico deste assunto é soteriologia. Essa doutrina abrange as doutrinas da reprovação, a eleição, a providência, a regeneração, a conversão, a justificação e a santificação entre outras.

 

Também envolve a necessidade de pregação, de arrependimento e de fé. Inclui até as boas obras e a perseverança dos santos. A salvação não é uma doutrina fácil de entender pelo homem. É uma atividade divina em que participam as três pessoas da Trindade agindo no homem.

 

Por ela tratar da obra de Deus que resulta no eterno bem do homem para a glória de Deus somos incentivados a avançar neste assunto com temor e oração para entendê-la na forma que é do agrado de Deus. Que Deus nos guie com entendimento espiritual pelas maravilhas da Sua Palavra no decorrer deste estudo e que Deus nos traz à convicção verdadeira, e, pela Palavra de Deus, nos dá um conhecimento melhor e pessoal de Jesus Cristo (Ef. 1:17-23).

 

 

 

 

 

O Desígnio da Salvação

 

Pela eternidade passada e pela eternidade futura Deus deseja receber toda a glória de tudo que Ele faz (Êx. 34:14; Is. 42:8; 48:11; Rm. 11:36; I Co. 10:31). Na realidade a ninguém outro, senão a Deus o Todo Poderoso, é devido toda a glória nos céus e na terra. A glória de Deus é a prática dos seres celestiais agora (Sl. 103:20; Is. 6:1-3) e para todo o sempre (Ap. 4:11; 5:12).

 

Essa glória não vem de uma necessidade em Deus pois Ele não necessita de nenhuma coisa (At. 17:25) mas é simplesmente um desejo e direito particular (I Co. 1:26-31; Ef. 2:8-10). A obediência é a forma abençoada por Deus para Ele ser glorificado (Rm. 4:20,21).

 

A obediência desejada é entendida tanto antes do pecado (Gn. 2:16,17) quanto depois (Dt. 10:12,13). Pela obediência da Sua Palavra, Deus é glorificado. Essa observação contínua é o dever de todo o homem (Ec. 12:13). A desobediência da lei de Deus é pecado (I Jo. 3:4; 5:17) e provoca a separação eterna do pecador da presença de Deus (Gn. 2:17; Rm. 6:23).

 

O pecado é uma abominação tamanha justamente por não intentar dar glória a Deus (Nm. 20:12,13; 27:14; Dt. 32:51). O pecado é iniqüidade a Deus e em nenhuma maneira glorioso.

 

Desde o começo da Sua operação com os homens, Deus requer uma obediência explícita. Essa obediência desejada tem o fim de O glorificar. A maldição no jardim do Éden (Gn. 3:14-19, 22-24) foi expressada por causa do homem não colocar o desejo de Deus em primeiro lugar (Gn. 2:17; 3:6). A destruição da terra pela água nos dias de Noé (Gn. 6:5-7) foi anunciada sobre todos os homens por eles servirem a carne, não glorificando a Deus (Mt. 24:38).

 

A história bíblica mostra o povo de Deus sendo castigado varias vezes, um castigo que continua até hoje, por adorar outros deuses (Jr. 44:1-10). A condição natural do homem é abominável diante de Deus justamente por ele não ter o temor de Deus diante de seus olhos (Rm. 3:18).

 

A condenação final do homem ímpio será simplesmente por causa do homem não ter Deus nas suas cogitações (Sl. 10:4), desprezar toda a Sua repreensão (Pv. 1:30) e por não se arrependerem dos seus pecados e voltar a dar glória a Deus (Ap. 16:9). Foi dado outro tanto de tormento e pranto à Babilônia por causa de glorificar a si mesmo (Ap. 18:7). Deus nunca dará a glória devida a Ele a outro (Is. 42:8).

 

Ao Deus da glória (At. 7:2), o Pai da glória (Ef. 1:17) é devida toda a glória para todo o sempre (Fp. 4:20; I Tm. 1:17).

 

O Significado das Palavras Bíblicas: ?eleito? e ?escolha?

 

Convém um entendimento da terminologia que Deus usa pela Bíblia no tratamento desta doutrina. Existe a palavra eleito tanto no Velho Testamento (# 972, 4 vezes somente: Isa 42:1; 45:4; 65:9,22) e no Novo Testamento (# 1588 com raiz em #1586, 27 vezes junto com as suas variações: eleição, elegido).

 

Não obstante onde a palavra eleito é usada, tanto no Velho Testamento quanto no Novo Testamento, a palavra eleito significa a mesma coisa: escolhido, um preferido, elegido. As vezes, essa palavra hebraica traduzida na maioria dos casos por eleito em português é também traduzida, em português, umas quatro vezes, por escolhido (I Crôn 16:13; Sal 89:3; 105:6; 106:23).

 

A palavra em grego traduzida por eleito no Novo Testamento é também traduzida por escolhido, com a suas variações, não menos que trinta vezes Mat. 20:16; Mar 13:20, "eleitos que escolheu"; João 13:18; I Cor 1:27; Efés. 1:4, etc.).

 

Somente por um olhar ao significado desta palavra eleito, como ela é usada pelas Escrituras Sagradas, podemos entender que a eleição é uma escolha, uma escolha feita por Deus.

 

A palavra eleito em português significa como adjetivo: 1. Escolhido, preferido. Como substantivo significa: Indivíduo eleito (Dicionário Aurélio Eletrônico). A própria palavra eleição significa em português: 1. Ato de eleger; escolha, opção (Dicionário Aurélio Eletrônico).

 

Como é claro pelo estudo das palavras usadas biblicamente para explicar a determinação de Deus, tanto em Hebraica, em grego ou em português a palavra eleito e escolha, junto com a suas variações, significam a mesma coisa, ou seja, uma escolha de preferência.

 

A Natureza da Eleição

 

Desde que a Bíblia trata dessa escolha abertamente, não temos que chegar a uma vaga conclusão deduzida por abstratos, emoções, preferencias ideológicas ou mera simbologia. Essa escolha é descrita pela Bíblia.

 

Por ser descrita biblicamente não é necessário ter dúvidas sobre a natureza da eleição.

 

A eleição: Origina-se com Deus

 

É claramente estipulada biblicamente que a eleição origina-se com Deus. Os que crêem em Cristo são feitos filhos de Deus e salvos mas não são feitos eleitos pela fé. Este nascimento não é, como origem, do sangue ou da carne (do homem), mas de Deus (João 1:12,13; Rom. 9:16), quem é Espírito (João 4:24).

 

Estes que querem vir a Deus e crer em Cristo, venham e crêem por serem dados a Cristo pelo Pai em primeira instancia antes da existência do homem (João 6:37; Efés. 1:4).

 

Pelo fato de serem dados a Cristo pelo Pai temos uma prova clara que existia a determinação primeiramente e essa determinação de Deus é a origem de qualquer ação positiva feita pelo homem para com Deus. Essa determinação não foi de homem mas de Deus (João 6:37).

 

Pela eleição ser motivada primeiramente por Deus, Cristo pôde declarar: Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós (João 15:16; I João 4:19).

 

Realmente, se marcássemos através da Bíblia cada um dos casos que Deus age soberanamente com o homem, cada uma das declarações que determinam que a eleição e os seus frutos são de Deus e cada ilustração, parábola, etc. que mostra que a eleição é a operação usual de Deus, entenderemos que quase todos os livros da Bíblia atestam que a eleição é de Deus pela Sua graça.

 

Considerando os fatos já estudadas sobre Os Necessitados da Salvação, o homem não pôde ajudar a Deus nessa escolha pois, o homem, é incapaz de fazer qualquer coisa boa e realmente apenas maquinava pensamentos maus continuamente (Gên. 6:5; Jer 17:9; 13:23; Rom. 3:23).

 

Pela razão da eleição vir primeiramente de Deus, os cristãos têm forte razão de adorar e louvar a Deus eternamente. É isto que o Apóstolo Paulo enfatiza na sua carta aos Efésios (Efés. 1:3, 4).

 

 

 

 

 

 

 

A eleição é: Incondicional

 

A natureza dessa escolha é descrita pela Bíblia também como sendo incondicional.

 

Isso não quer dizer que a salvação não tem condições, pois as tem (e todas elas são preenchidas pelo sangue de Cristo, Efés. 2:13; I Pedro 1:19,20), mas, não estamos tratando agora o preço pago na salvação, mas da escolha que Deus fez para a salvação.

 

Dizendo que a eleição é incondicional queremos entender que aquela escolha que Deus fez antes da fundação do mundo (Efés. 1:4), não foi baseada em algo que existia anterior ou poderia existir posteriormente no homem.

 

Isto é, não há nada que originou-se no homem que poderia ser interpretada como sendo uma condição que induziu Deus primeiramente o preferir.

 

A perseverança é a manutenção de uma profissão verdadeira que é vista num andar obediente contínua à Palavra de Deus e às doutrinas de Cristo (João 8:31), a manutenção de princípios santos (Mat. 5:1-12), a manutenção de boas obras (Efés. 2:10; Judas 1:20,21), uma manutenção capacitada por Deus Fil. 1.6.

 

Preservação de Deus para com os Seus:

 

Sal. 37:24-28, " o SENHOR os sustém com a Sua mão ... Eles são preservados para sempre"

 

Isaías 43:1-7, "não temas, pois, porque estou contigo

 

Isaías 51:6", "a minha salvação durará para sempre"

 

Mat. 24:24, "se possível fora"

 

João 3:16,36, "tem a vida eterna"

 

João 4:14, "nunca terá sede"

 

João 5:24, "não entrará em condenação"

 

João 6:37, " de maneira nenhuma o lançarei fora"

 

João 10:27-29, "dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão"

 

Romanos 8:29,30, "os que dantes conheceu, ... a estes também glorificou"

 

Romanos 8:35-39, "estou certo de que nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus"

 

Romanos 11:29, "os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento"

 

I Cor. 1:8,9, "vos confirmará até ao fim"; "fiel é Deus ... chamado para a comunhão do Seu filho Jesus Cristo nosso Senhor"

 

II Tess 3:3, "mas fiel é o Senhor, que vos confirmará, e guardará do maligno"

 

I Tess 5:24, "fiel é o que o chama, o qual também o fará"

 

I Pedro 1:3-5, "gerou de novo para ... uma herança incorruptível, incontaminável, e que não se pode murchar, guardada nos céus para vós"

 

I João 5:2, 4,5, "tudo o que é nascido de Deus vence o mundo"

 

Judas 1:24, "poderoso para os guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis"

 

A Graça de Deus ? II Tim. 1:9

 

Por necessidade é importante listar a graça em primeiro lugar destes meios que Deus usa na chamada da salvação pois Deus é a primeira causa de qualquer obra boa (I Tim. 1:17).

 

A graça é aquele maravilhoso atributo de Deus que é manifesto quando Deus derrama bênçãos em quem não as merece.

 

Pela Palavra de Deus, pode ser observado que haja dois tipos de graça: a comum que é dada a todos os homens mas não salva ninguém e a especial que opera eficazmente nos eleitos trazendo-os seguramente à salvação por Jesus Cristo.

 

A Graça Comum ou Geral

 

A graça comum é manifesta ao todos (Sal 136:25; 145:9; Atos 17:24-26) incluindo bênçãos ao estrangeiro dando-lhes pão e vestimenta (Deut. 10:17-19), à natureza suprindo todas as suas necessidades (Sal 104:11-22; Luc. 12:6; Mat. 6:28-30).

 

A graça comum estende tanto aos justos e injustos como aos bons e maus juntamente dando-lhes sol, chuva e tudo para viver bem (Deut. 29:5; Mat. 5:43-45; Luc. 6:35; 16:25).

 

Essa graça comum é dada aos homens em geral dando-lhes um governo civil que é um instrumento de Deus (Rom. 13:3,4; I Pedro 2:14).

 

A graça comum faz parte das coisas minuciosas ("até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados", Luc 12:7) até as coisas impossíveis de medir, a preservação do mundo e tudo que nele há (Neemias 9:6; Col. 1:16,17). Conjuntamente com estas bênçãos Deus também dá a mensagem de salvação a muitos que nunca serão salvos (Mat. 13:19-22; Atos 14:15-17; Rom. 2:4; I Tim. 4:10).

 

Essa graça comum pode ser resistida (Mat. 23:37) e é resistida por todos que vão ao inferno.

 

Que essa graça geral não é salvadora é entendida pela observação que os maus continuam mal depois da manifestação de tal graça mesmo que tal graça e bênçãos sejam maravilhosas (Rom. 2:4).

 

A Graça Especial ou Particular

 

A graça especial de Deus é exercitada para com aqueles que Deus ama particularmente (Deut. 7:7,8; 9:6; Jer. 31:3; Efés. 1:5; 2:4, "Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou,"). A graça especial de Deus age em casos além da salvação também.

 

Essa graça particular é revelada em vários casos pela Palavra de Deus.

 

Não existe outra explicação, a não ser a graça especial, que enviou Elias à viúva de Sarepta de Sidom e Eliseu ao lepra Naamã, o siro (Luc. 4:25-27; I Reis 17:8-13; II Reis 5:1-17).

 

Essa graça especial é gloriosamente notada nos que Ele chama particularmente à salvação (Sal 65:4; Rom. 8:28,29; I Cor. 1:24; Gal. 1:15,16).

 

Pela graça particular Deus escolheu a salvar os homens e não os anjos (II Pedro 2:4), a abençoar Israel em ser o Seu povo e não qualquer outra nação existente naquela época (Gên. 12:1-3), a levar o evangelho a Macedônia e não a Ásia (Atos 16:6-10), aos pobres e não aos ricos (Tiago 2:5), aos simples e não aos cultos (Mat. 11:25,26) e aos demasiadamente ímpios e não aos justos (Mat. 21:32).

 

A graça especial de Deus é sempre eficaz em trazer todos os seus à salvação plena (João 6:44, "... e eu o ressuscitarei no último dia"; 10:27, "As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e elas me seguem;"; I João 4:19; Atos 13:48; Efés. 2:4-5, 8-9; II Tess. 2:13).

 

Por Deus pensar favorável para com os Seus antes de operar qualquer outra obra dEle, listamos a Sua graça primeira entre as obras internas.

 

Entendemos que somente os "seus" podem vir a Cristo (João 1:12,13; 6:44, "Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer"; 6:65, "...ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lhe for concedido.") e estes venham por serem capacitados pela Sua graça especial (II Cor. 3:5, "a nossa capacidade vem de Deus"; Gal. 1:15; Efés. 2:8,9). "O teu povo será mui voluntário no dia do teu poder;" (Sal 110:3)

 

Quem pagou o preço da salvação.

 

"por nós" ? por quem o preço do pecado foi pago é entendido pelas palavras "por nós" de II Cor. 5:21. Cristo é "aquele" que representa os "seus". Os pecadores são feitos pecadores por serem em Adão (Rom. 5:12).

 

Os salvos são feitos santos por estarem em Cristo, antes da fundação do mundo (Rom. 5:19; Efés. 1:4).

 

Como Adão representa todos os homens, sem a exceção de nenhum, assim Cristo representa todos "os que são de Cristo", sem a exceção de nenhum (I Cor. 15:22,23; II Cor. 5:14,15). A obra de Cristo foi uma substituição legal para os seus em particular (Heb. 2:11).

 

A conversão Tess 1:9

 

A Conversão definida: “Conversão é aquela mudança voluntária na mente do pecador em que ele se vira do pecado de um lado, e para Cristo, doutro lado”. O elemento primário e negativo da conversão, nomeadamente, virar-se do pecado, denominamos arrependimento. O elemento da conversão, último e positivo, nomeadamente virar-se para Cristo, denominamos fé.

 

Mefibosete foi dada uma disposição nova que causou ele a não mais querer fugir (II Sam 4:4) e motivou ele a desejar ser submisso a palavra do rei.

 

Essa disposição nova é uma representação de regeneração. Essa obra divina dá um novo coração aos que são buscados por Deus, e faz que entendam as coisas espirituais (I Cor. 2:14,15).

 

Ela capacita os escolhidos a crer na Palavra do Senhor e vir em obediência a Jesus Cristo (Tito 3:5, "Não pelas obras... mas segundo a Sua misericórdia ... nos salvou pela lavagem e renovação do Espírito Santo"; II Tess 2:13; João 15:3,5, "Sem Mim nada podeis fazer"; Efés. 2:8,9, "Porque pela graça sois salvos ...").

 

A operação do rei para com Mefibosete trouxe uma conversão nítida na vida de Mefibosete (v. 8,11). Essa mudança é uma representação da conversão na vida do salvo. Essas mudanças radicais manifestam-se inicialmente na hora da salvação no arrependimento do pecado e a fé no Senhor Jesus Cristo (II Cor. 5:17).

 

Depois da salvação são manifestas por uma vida que continua não desejando voltar a vida velha (Col. 2:6; Romanos 7:24; Gal. 2:20).

 

A restauração trouxe Mefibosete a ser posto na casa do rei Davi (v. 11). Essa verdade representa a justificação. Na justificação o pecador é feito justo e é posto diante de Deus com plena aceitação (Romanos 5:1; 8:1).

 

A restauração trouxe Mefibosete a ser posto como filho amado do rei (v. 11, "comerá à minha mesa como um dos filhos do rei"). Isso representa a verdade de adoção.

 

A salvação traz os justificados à relação amorosa e posição privilegiada de filhos de Deus (Gal. 4:6. I João 3:1,2; Romanos 8:16,17).

 

A restauração trouxe Mefibosete a viver bem diferente daquela vida que ele antes vivia no Lo-Debar (no lugar sem pastagem), para viver na cidade de Jerusalém (cidade de paz).

 

Isso representa a santificação. A salvação santifica os em Cristo tanto diante de Deus quanto diante dos homens (Prov. 4:18; I Cor. 1:1; II Cor. 6:14).

 

A restauração trouxe Mefibosete à uma eterna posição diante do rei (v. 13, "sempre"). Isso representa a glorificação.

 

Todos os adotados viverão para sempre na presença do seu Deus e Salvador (I Tess 4:17, "e assim estaremos sempre com o Senhor").

 

A restauração fez que Mefibosete "sempre comia à mesa do rei" (v. 12). Nisso entendemos não somente a provisão do rei em sustentar o Mefibosete (preservar ele) mas também a responsabilidade de Mefibosete a estar à mesa do rei e a comer (sua perseverança).

 

Isso representa a preservação divina para com os Seus salvos pois Deus sustenta e guarda os seus (Judas 24, "Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar ...").

 

Também representa a perseverança dos salvos para com o Salvador pois os salvos procuram ser apresentados ao Salvador irrepreensíveis (I João 3:3, "E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também Ele é puro.").

 

O Velho Testamento fala tanto da salvação por Jesus Cristo quanto fala o Novo Testamento.

 

O que o Velho Testamento revela por símbolos, tipos, enigmas e mistérios, o Novo Testamento revela abertamente.

 

Entendemos melhor os ensinos do Novo Testamento se consideramos as profecias e mistérios do Velho Testamento. Entendemos melhor os mistérios do Velho Testamento se consideramos os ensinos do Novo Testamento.

 

O que sobreveio como figuras no Velho Testamento foi escrito para nosso aviso (I Cor. 10:11) e para nosso ensino (Romanos 15:4).

 

Fazemos bem quando tomamos as Escrituras do Velho Testamento e do Novo Testamento como todos proveitosos para fazer-nos perfeitos e perfeitamente instruídos para toda a boa obra (II Tim 3:15-17).

 

Por Deus ser imutável (Mal 3:6; Tiago 1:17), e por Ele ter somente um eterno propósito em Cristo Jesus (Efés. 3:11), convém examinar todas as Escrituras para sermos instruídos bem nesta doutrina gloriosa da salvação.

 

Pelo Espírito de Cristo estar nos profetas (I Pedro 1:10-12; Apoc 19:10), o que foi escrito, mesmo desde o princípio, no Velho Testamento, fala da obra expiatória de Cristo (Hebreus 10:5-7).

 

 

 

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Ministério Levando a Cruz. Felipe Santana, pastor evangélico, teólogo e conferencista SP - Brasil Contatos:
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