Bibliologia Básica

03/01/2014 00:06

 

A BÍBLIA SAGRADA

 

 

 

O nome Bíblia vem da palavra grega Biblos, significava no principio um tipo de documento escrito, rolo e carta. Na forma judaica é tida como Pentateuco, ou o conjunto do Antigo Testamento.

 

 

 

Na idade média, utilizou-se o termo em latim bíblia, para designar as escrituras Hebraicas. Como em um rolo fazemos uso do vocábulo ESCRITURAS para se referir a os escritos do Antigo Testamento.

 

 

 

Mesmo contendo vários livros, a Bíblia apresenta uma unidade nas suas diferentes épocas, a bíblia católica e a protestante contem duas partes, antigo e novo testamento, já a Bíblia judaica é somente o antigo testamento.

 

A palavra testamento significa uma aliança, aliança feita em um período, à antiga aliança foi dada por Moises através da lei de Deus, e o novo testamento ou nova aliança por Jesus, pelo sangue derramado na cruz.

 

 

 

INSPIRAÇÃO DA BÍBLIA

 

 

 

Nós os cristãos usamos a Bíblia durante séculos, com o passar dos anos e nossa fé em Deus chegamos à certeza de que Deus é o autor da bíblia, dos seus 66 livros divinos.

 

Há duas formas de vermos como a Bíblia é divinamente inspirada por Deus, porque os escritores foram inspirados 2Pe 1.19-21, e o livro inspirado 2Tm 3.15, sendo assim o cristianismo aceita Deus como o autor das Escrituras, e os homens como seus instrumentos.

 

 

 

Deus usou os homens em suas próprias vidas, usando suas vidas sem reduzi-los a instrumentos mecânicos.

 

Respeitando assim o livre arbítrio do homem, através da história dos judeus temos o antigo testamento, Cristo nosso salvador inaugurou o novo testamento, fazendo de sua igreja a regedora do novo testamento em suas lutas e vitórias.

 

 

 

 

 

A AUTORIDADE DAS ESCRITAS

 

 

 

A Bíblia começa com seu criador e termina com sua criatura (Gn. 1.1 e Ap 22.21). Assim concluímos que Deus está em uma extremidade e o homem em outra. Ela contém a mensagem de Deus ao homem para que esse volte a sua origem ao seu primeiro propósito, consideremos Bíblia a palavra de Deus que ele usa como regra decisiva e final para o homem e todas as coisas.

 

 

 

Em João temos a base nessa decisão, porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito para que todo aquele que nele crê tenha a vida eterna, Deus usa sua palavra para mostrar que o futuro está traçado, quando a Bíblia diz em Filipenses que todo joelho se dobrará e toda língua confessará, que Jesus Cristo é o Senhor para glória de Deus Pai.

 

E vemos os profetas dizendo que não são autores daquilo que estão dizendo, e que sua mensagem vem de Deus, são instrumentos usados nas mãos de Deus.

 

 

 

Quando lemos os escritos dos apóstolos vemos que eles admiram a autoridade divina e que em linhas gerais podemos dizer com toda certeza que a Bíblia é confiável, pois de Gênesis a Apocalipse o tema é um só, JESUS CRISTO, ele mesmo falou sobre isso em Lucas 24.27-44 e João 5.39.Se o homem examinar as escrituras ele verá, que Jesus é o seu verbo.

 

 

 

O TEXTO DE QUE DISPOMOS É CONFIÁVEL?

 

Os manuscritos originais do A.T. e suas primeiras cópias foram escritos em pergaminhos ou papiro, desde o tempo de Moisés (c. 1450 AC) até o tempo de Malaquias (400 AC). Até a sensacional descoberta dos Rolos do Mar Morto em 1947, não possuíamos cópias do A.T. anteriores a 895 DC.

 

A razão de isto acontecer era a veneração quase supersticiosa q/ue os judeus tinham pelo texto e que os levavam a enterrar as cópias, à medida que ficavam gastas demais para uso regular. Na verdade, os massoretas (tradicionalistas), que acrescentaram os acentos e transcreveram a vocalização entre 600 e 950 DC, padronizando em geral o texto do A.T., engendraram maneiras sutis de preservar a exatidão das cópias que faziam.

 

 

 

Verificavam cada cópia cuidadosamente, contanto a letra média de cada página, livro e divisão. Alguém já disse que qualquer coisa numerável era numerada.

 

Quando os Rolos do Mar Morto ou Manuscrito do Mar Morto foram descobertos, trouxeram a lume um texto hebraico datada do segundo século AC de todos os livros do A.T. à exceção de Ester. Essa descoberta foi extremamente importante, pois forneceu um instrumento muito mais antigo para verificarmos a exatidão do Texto Massorético, que se provou extremamente exato.

 

Outros instrumentos antigos de verificação do texto hebraico incluem a Septuaginta (tradução grega preparada em meados do terceiro século AC), Os targuns aramaicos (paráfrases e citações do A.T.), citações em autores cristãos da antiguidade, a tradução latina de Jerônimo (a Vulgata, c. 400 DC), feita diretamente do texto hebraico corrente em sua época. Todas essas fontes nos oferecem dados que asseguram um texto extremamente exato do A.T.

 

Manuscritos do N.T. existem ainda hoje, o que o torna mais bem documentado dos escritos antigos. O contraste é surpreendente. Além de existirem muitas cópias do N.T., muitas delas pertencem a uma data bem próxima à dos originais. Há aproximadamente setenta e cinco fragmentos de papiro datados de 135 DC até o oitavo século, possuindo partes de 25 dos 27 livros, num total de 40% do texto.

 

 

 

As muitas centenas de cópias feitas em pergaminho incluem o grande Códice Sinaítico (quarto século), o Códice Vaticano (também quarto século) e o Códice Alexandrino (quinto século).

 

 

 

Além disso, há cerca de 2.000 lecionários (livretos de uso litúrgico que contêm porções das Escrituras), mais de 86.000 citações do N.T. nos escritos dos Pais da Igreja, antigas traduções latinas, siríaca e egípcia, datadas do terceiro século, e a versão latina de Jerônimo.

 

 

 

Todos esses dados, mais o trabalho feito pelos estudiosos da paleografia, arqueologia e crítica textual, nos asseguram possuirmos um texto exato e fidedigno no N. Testamento.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MATERIAL DA BÍBLIA E TIPOS DE ESCRITA

 

 

 

Até agora, nosso estudo está centrado ao redor dos dois primeiros elos da cadeia vinda de Deus para nós. O primeiro elo é a inspiração, que envolvia a outorga e o registro da revelação de Deus para o homem, mediante os profetas.

 

O segundo elo é a canonização, que envolvia o reconhecimento e a compilação dos registros proféticos pelo povo de Deus.

 

 

 

A fim de compartilhar esses registros com os novos crentes e com as gerações futuras, era necessário que se copiassem, traduzissem recopiassem e retraduzissem esses livros. Esse processo constitui o terceiro elo da corrente de comunicação, conhecido como transmissão da Bíblia.Visto que a Bíblia vem passando por quase dois mil anos de transmissão (não computando o Antigo Testamento), é razoável que se pergunte se a Bíblia em português, de que dispomos hoje, no início do século XXI, se constitui na reprodução exata dos textos hebraicos e gregos.

 

 

 

Em suma, até que ponto a Bíblia sofreu danos no processo de transmissão? A fim de responder a essa pergunta e tratar bem desse assunto, será necessário que examinemos a ciência da crítica textual, que compreende as línguas e os materiais da Bíblia, bem como as evidências documentais dos próprios manuscritos.Alguns desses assuntos veremos nas próximas aulas a importância das línguas escritas meios alternativos de transmissão

 

 

 

Várias alternativas estavam abertas diante de Deus, quando decidiu escolher um meio de transmitir sua verdade aos homens (Hb 1.1). Ele poderia ter usado um ou mais dos veículos empregados em várias ocasiões, ao longo dos tempos bíblicos. Por exemplo, Deus usou anjos nos tempos da Bíblia (v. Gn 18,19; Ap 22.8-21).

 

 

 

O lançar sorte, além do Urim e do Tumim, também foi empregado a fim de procurar saber a vontade de Deus (Êx 28.30; Pv 16.33), da mesma forma que se ouvia a voz da consciência (Rm 2.15) e da criação (SI 19.1-6). Além disso, Deus usou vozes audíveis (ISm 3) e milagres diretos (Jz 6.36-40).Todos esses veículos sofriam algum tipo de limitação ou deficiência.

 

 

 

Enviar um anjo para que entregasse cada mensagem de Deus, a cada ser humano, em cada situação, ou empregar vozes audíveis e milagres diretos, tudo isso seria difícil de administrar e repetitivo. Lançar sorte, ou a simples resposta positiva, ou negativa, advinda do Urim e do Tumim era limitado demais, em comparação com outros veículos de comunicação de massa com maior amplitude e melhores recursos, sendo capazes de prover descrições minuciosas.

 

 

 

Outros meios de comunicação, como visões, sonhos e as vozes da consciência ou da criação, em certas ocasiões sofriam a influência do subjetivismo, da distorção cultural e até da corrupção.

 

Era o que se verificava, sobretudo ao compará-los com alguns meios mais objetivos de comunicação, os quais faziam uso da linguagem escrita. A língua escrita em geral. Seria incorreto dizer que todos aqueles meios de comunicação, sem exceção, não eram bons, uma vez que de fato foram meios que Deus usou para comunicar-se com os profetas.

 

 

 

No entanto, havia um "caminho mais excelente", mediante o qual o Senhor se comunicaria com os seres humanos de todas as eras por meio dos profetas.

 

Deus decidiu fazer que sua mensagem se tornasse algo permanente e se imortalizasse por meio de um registro escrito entregue aos homens. Tal registro seria mais preciso mais permanente, mais objetivo e mais facilmente disseminável do que qualquer outro meio.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Precisão:

 

 

 

Uma das vantagens da linguagem escrita sobre os demais veículos de comunicação é a precisão. Para que um pensamento seja captado e expresso por escrito, é preciso que tenha sido claramente entendido pelo autor. O leitor, por sua vez, pode entender com mais precisão um pensamento que lhe tenha sido comunicado mediante a palavra escrita.

 

 

 

Visto que os conhecimentos entesourados pelo ser humano, até o presente, têm sido preservados na forma de registros escritos e de livros, pode-se compreender por que Deus escolheu esse processo a fim de comunicar-nos sua verdade.

 

 

 

Permanência:

 

 

 

Outra vantagem da linguagem escrita é a sua permanência, constitui meio pelo qual se pode preservar o pensamento ou a expressão, sem que os percamos por lapso da memória, por vacilação mental ou por intrusão em outras áreas.

 

 

 

Além disso, o registro escrito estimula a memória do leitor e instiga sua imaginação, de modo que passa a incluir inúmeras implicações latentes nas palavras e nos símbolos do registro. As palavras são maleáveis e permitem o enriquecimento pessoal do leitor.

 

 

 

Objetividade:

 

 

 

A transmissão de uma mensagem por escrito também tende a torná-la mais objetiva. A expressão escrita carrega consigo uma marca de irrevogabilidade extrínseca a outras formas de comunicação. Esse caráter definitivo transcende a subjetividade de cada leitor, o que complementa a precisão e a permanência da mensagem transmitida. E mais: a palavra escrita combate a má interpretação e a má transmissão da mensagem.

 

 

 

Disseminação:

 

 

 

Outra vantagem da linguagem escrita sobre os demais meios de comunicação é sua capacidade de propagação, ou disseminação. Independentemente do cuidado com que se processa uma comunicação oral, sempre existe uma probabilidade maior de corrupção e de alteração das palavras utilizadas em relação à comunicação escrita. Em resumo, a tradição oral tende a sofrer corrupção, em vez de preservar uma mensagem.

 

 

 

Na disseminação de sua revelação à humanidade, de iodo especial às gerações futuras, Deus escolheu um modo exato de transmitir sua Palavra.

 

 

 

AS LÍNGUAS BÍBLICAS EM PARTICULAR

 

 

 

As línguas utilizadas no registro da revelação de Deus, a Bíblia, vieram das famílias de línguas semíticas eindo-européias. Da família semítica originaram as línguas básicas do Antigo Testamento, qual seja o hebraico e o aramaico (siríaco). Além dessas línguas, o latim e o grego representam a família indo-européia.

 

 

 

De modo indireto, os fenícios exerceram um papel importante na transmissão da Bíblia, ao criar o veículo básico que fez que a linguagem escrita fosse menos complicada do que havia sido até então inventaram o alfabeto.

 

 

 

 

 

 

 

AS LÍNGUAS DO ANTIGO TESTAMENTO

 

 

 

O aramaico era a língua dos sírios, tendo sido usada em todo o período do Antigo Testamento. Durante o século VI a.C., o aramaico se tornou língua geral de todo o Oriente Próximo. Seu uso generalizado se refletiu nos nomes geográficos e nos textos bíblicos de Esdras 4.7—6.18; 7.12-26 e Daniel2. 4—7.28.

 

O hebraico é a língua principal do Antigo Testamento, especialmente adequada para a tarefa de criar uma ligação entre a biografia do povo de Deus e o relacionamento do Senhor com esse povo. O hebraico encaixou-se bem nessa tarefa porque é uma língua pictórica. Se expressa mediante metáforas vívidas e audaciosas, capazes de desafiar e dramatizar a narrativa dos acontecimentos.

 

 

 

Além disso, o hebraico é uma língua pessoal. Apela diretamente ao coração e às emoções, e não apenas à mente e à razão. É uma língua em que a mensagem é mais sentida que meramente pensada.

 

 

 

AS LÍNGUAS DO NOVO TESTAMENTO

 

 

 

As línguas semíticas também foram usadas na redação do Novo Testamento. Na verdade, Jesus e seus discípulos falavam o aramaico, sua língua materna, tendo sido essa a língua falada por toda a Palestina na época. Enquanto agonizava na cruz, Jesus cla¬mou em aramaico: "... Eli, Eli, lema sabactâni, que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (Mt 27.46).

 

O hebraico fez sentir mais sua influência mediante expressões idiomáticas do que mediante declarações dessa natureza. Uma dessas expressões idiomáticas do hebraico traduzidas em português de diversas maneiras é "e sucedeu que". Outro exemplo da influência hebraica no texto grego vemos no emprego de um segundo substantivo, em vez de um adjetivo, a fim de atribuir uma qualidade a algo ou a alguém.

 

 

 

Como exemplo citamos as expressões: "obra da vossa fé; do vosso trabalho de amor, e da vossa firmeza de esperança” (1Ts1: 3).Além das línguas semíticas a influenciar o Novo Testamento, temos as indo-européias, o latim e o grego. O latim influenciou ao emprestar muitas palavras, como "centurião", "tributo" e "legião", e pela inscrição trilingue na cruz (em latim, em hebraico e em grego).

 

No entanto, a língua em que se escreveu o Novo Testamento foi o grego. Até fins do século XIX, cria-se que o grego do Novo Testamento era a "língua especial" do Espírito Santo, mas a partir de então essa língua tem sido identificada como um dos cinco estágios do desenvolvimento da língua grega. Esse grego coiné era a língua mais amplamente conhecida em todo o mundo do século I.

 

 

 

O alfabeto havia sido tomado dos fenícios. Seus valores culturais e vocabulário cobriam vasta expansão geográfica, vindo a tornar-se a língua oficial dos reinados em que se dividiu o grande império de Alexandre, o Grande. O aparecimento providencial dessa língua, ao lado de outros desenvolvimentos culturais, políticos, sociais e religiosos, durante o século I a.C, fica implícito na declaração de Paulo: "Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei" (Gl 4.4).

 

O grego do Novo Testamento adaptou-se de modo adequado à finalidade de interpretar a revelação de Cristo em linguagem teológica. Tinha recursos lingüísticos especiais para essa tarefa por ser um idioma intelectual. Era um idioma da mente, mais que do coração, e os filósofos atestam isso amplamente.

 

O grego tem precisão técnica de expressão não encontrada no hebraico. Além disso, o grego era uma língua quase universal. A verdade do Antigo Testamento a respeito de Deus foi revelada inicialmente a uma nação, Israel, em sua própria língua, o hebraico.

 

 

 

A revelação completa, dada por Cristo, no Novo Testamento, não veio de forma tão restrita. Em vez disso, a mensagem de Cristo deveria ser anunciada no mundo todo: "... em seu nome se pregará o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém" (Lc24.47).O desenvolvimento das línguas escritas os avanços na escrita.

 

 

 

Ainda que o Antigo Testamento nada diga a respeito do desenvolvimento da escrita, podemos discernir três Estágios desse desenvolvimento. No primeiro estágio acham-se os pictogramas, ou representações rudes que antecederam a escrita atual.

 

Eram figuras que representavam seres humanos ou animais, como o boi, o leão e a águia. Com o passar do tempo, os pictogramas foram perdendo sua posição dominante como meio de comunicação escrita. Foram substituídas por ideogramas, figuras que representavam idéias, em vez de pessoas e objetos.

 

 

 

Um objeto como o sol representava o calor; um homem de idade representava a velhice; a águia, o poder; o boi, a força e o leão, a realeza e assim por diante, de modo que tais ideogramas, gradualmente, foram substituindo os pictogramas. Outra expansão dos pictogramas foram os fonogramas, ou traços que representavam sons, em vez de objetos ou idéias.

 

 

 

Uma boca poderia representar o verbo falar; o ouvido, o verbo ouvir; uma perna, o verbo andar; uma cabeça de leão poderia significar um estrondo; a cabeça de um pássaro, um som delicado; uma harpa, a música e assim por diante.

 

Deu-se um passo gigantesco no desenvolvimento da escrita, depois de longo tempo, quando os Fenícios desenvolveram sua maior inovação na história da comunicação escrita: o alfabeto.

 

 

 

A ERA DA ESCRITA

 

 

 

As evidências da escrita na antiguidade de modo algum são abundantes, mas as existentes, pelo menos, bastam como expressão elevada do desenvolvimento cultural. Parece que a escrita se desenvolveu durante o IV milênio a.C. No II milênio a.C. várias experiências conduziram ao desenvolvimento do alfabeto e de documentos escritos por parte dos fenícios.

 

Tudo isso se completou antes da época de Moisés, que escreveu não antes de mais ou menos 1450 a.C. Já em c. 3500 a.C. os sumérios usavam tabuinhas de barro para a escri¬ta cuneiforme e registravam acontecimentos de sua história na Mesopotâmia. Como exemplo desse tipo de escrita, temos a descrição sumeriana do dilúvio, que teria sido gravada em 2100 a.C.

 

Havia no Egito (c. 3100 a.C) alguns documentos escritos em hieróglifos (pictografia). Dentre esses escritos egípcios primitivos estavam Os ensinos de Kagemni e O ensino de Ptah-Hetep, que datam de c. 2700 a.C. A partir de c. 2500 a.C. usavam-se textos pictográficos em Biblos (Gebal) e na Síria.

 

 

 

Em nosso e em Atchana, grandes centros comerciais, apareceram registros gravados anteriores à época de Moisés.

 

Outros elementos correspondentes de meados a fins do II milênio a.C. acrescentam mais evidências de que a escrita já se havia desenvolvido bem antes da época de Moisés. Em suma, Moisés e os demais autores da Bíblia escreveram numa época em que a humanidade estava "alfabetizada", ou, melhor dizendo, já podia comunicar seus pensamentos por escrito.

 

 

 

OS MATERIAS E OS INSTRUMENTOS DE ESCRITA

 

 

 

Os materiais de escrita. Os autores das Escrituras empregaram os mesmos materiais em uso no mundo antigo. Por exemplo, as tabuinhas de barro eram usadas não só na antiga Suméria, já em 3500 a.C., como também por Jeremias (17.13) e por Ezequiel (4.1)

 

As pedras também eram usadas para fazer inscrições na Mesopotâmia, no Egito e na Palestina, para gravação, por exemplo, do Código de Hamurábi, dos textos da pedra de Roseta e da pedra moabita. Foram empregadas também na região do rio do Cão, no Líbano, e em Behistun, na Pérsia (Irã), como também por escritores bíblicos (v. Êx 24.12; 32.15,16; Dt 27.2,3; Js 8.31,32).

 

O papiro foi usado na antiga Gebal (Biblos) e no Egito por volta de 2100 a.C. Eram folhas de uma planta, que se prensavam e colavam para formar um rolo Foi o material que o apóstolo João usou para escrever o Apocalipse (5.1) e suas cartas (2Jo 12).Velino, pergaminho e couro são palavras que designam os vários estágios de produção de um material de escrita feito de peles de animais. O velino era desconhecido até 200 a. C., pelo que Jeremias teria tido (36.23) em mente o couro.

 

 

 

Paulo se refere a pergaminhos em 2 Timóteo 4.13. Outros materiais para escrita eram o metal (Êx 28.36; Jó 19.24; Mt 22.19,20), a cera (Is 8.1; 30.8; Hb 2.2; Lc 1.63), as pedras preciosas (Êx 39.6-14) e os cacos de louça (óstracos), como mostra Jó 2.8. O linho era usado no Egito, na Grécia e na Itália, embora não tenhamos indícios de que tenha sido usado no registro da Bíblia.

 

 

 

a preparação e a preservação dos manuscritos

 

 

 

Os escritos originais, autênticos, saídos da mão de um profeta ou apóstolo, ou de um secretário ou amanuense, sempre sob a direção do homem de Deus, eram chamados autógrafos. Esses não existem mais.

 

 

 

Por essa razão, precisaram ser reconstituídos a partir de manuscritos e versões primitivas do texto da Bíblia. Tais manuscritos oferecem evidências tangíveis e importantes da transmissão da Bíblia para nós por parte de Deus.

 

 

 

 

 

A preparação dos manuscritos

 

 

 

Antigo Testamento:

 

 

 

 Ainda que a escrita hebraica tenha-se iniciado antes da época de Moisés, é impossível precisar seu surgimento. Não existem manuscritos que teriam sido produzidos antes do cativeiro babilônico (586 a.C), mas houve uma verdadeira avalancha de cópias das Escrituras que datam da era do Talmude (c. 300 a.C. - 500 d.C.). Durante esse período surgiram dois tipos genéricos de cópias manuscritas: os rolos das sinagogas e as cópias particulares.

 

 Os rolos das sinagogas eram considerados "cópias sagradas" do texto do Antigo Testamento, por causa das regras rigorosas que cercavam sua execução.Tais cópias eram usadas em cultos, em reuniões públicas e nas festas anuais.

 

 

 

Um rolo separado continha a Tora (Lei); parte dos Nebhiim (Profetas) vinha em outro rolo; os Kethubhim (Escritos), em outros dois rolos, e os Megilloth ("Cinco rolos"), em cinco rolos separados. Os Megilloth sem dúvida eram escritos em rolos separados a fim de facilitar a leitura nas festas anuais.
As cópias particulares eram consideradas cópias comuns do texto do Antigo Testamento, não usadas em reuniões públicas.

 

 

 

Esses rolos eram preparados com grande cuidado, ainda que não fossem controlados pelas rigorosas regras que regiam a confecção de cópias das sinagogas. Os desejos do comprador determinavam a qualidade de cada cópia. Raramente a pessoa obtinha uma coleção de rolos que contivesse o Antigo Testamento em sua integralidade.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Novo Testamento:

 

 

 

Os autógrafos do Novo Testamento desapareceram há muito tempo, mas existem ainda muitas evidências que garantem a suposição de que tais documentos teriam sido escritos em rolos e em livros feitos de papiro.

 

Paulo mostrou que o Antigo Testamento havia sido copiado em livros e em pergaminhos (2 Tm 4:13), mas é provável que o Novo Testamento tenha sido escrito em rolos de papiro, entre os anos 50 e 100 d.C.

 

 

 

Por volta do começo do século II, introduziram-se códices de papiro, mas estes também eram perecíveis. Com a chegada das perseguições dentro do Império Romano, as Escrituras passaram a correr perigo de extinção e já não foram copiadas sistematicamente até a época de Constantino. Com a carta de Constantino a Eusébio de Cesaréia, as cópias sisternáticas do Novo Testamento se iniciaram no Ocidente. A partir de então, o velino e o pergaminho também foram empregados nas cópias manuscritas do Novo Testamento. Só na era da reforma é que as primeiras cópias impressas da Bíblia tornaram-se disponíveis.

 

 

 

A PRESERVAÇÃO (E A IDADE) DOS MANUSCRITOS

 

 

 

Como não houvesse um processo de impressão na época em que as cópias eram manuscritas, a idade e a preservação dessas cópias devem ser apuradas por outros meios que não a data da publicação impressa nas páginas iniciais.

 

 

 

Os meios empregados na apuração da idade de um manuscrito incluíam os materiais empregados, o tamanho da letra, seu for¬mato e pontuação, as divisões do texto outros fatores diversos. Os materiais constituem pista importante. Para propósitos atuais, só se consideram os materiais usáveis no preparo de rolos ou de livros.

 

 

 

Os materiais mais antigos são as peles, embora seu uso acarretasse rolos pesados e volumosos do Antigo Testamento. No tempo do Novo Testamento, usavam-se rolos de papiro, por serem baratos, em comparação com o velino e com o pergaminho.

 

 

 

Os códices de papiro foram introduzidos para que os rolos individuais fossem unificados num só volume, por volta do começo do século II d.C. O velino e o pergaminho foram usados para o Antigo Testamento na época do Novo Testamento (2Tm 4.13), e para o Novo Testamento após o período de perseguições no século IV. Era comum restaurar pergaminhos, recuperando os manuscritos quando os escritos iam ficando apagados. Às vezes, os pergaminhos eram totalmente apagados para receber novos textos, como aconteceu no caso do Códice efraimita (c). Esse tipo de manuscrito também era chamado palimpsesto (gr., "raspado de novo") ou reescrito (termo oriundo da forma latina).

 

 

 

O papel foi inventado na China no século II d.C. e introduzido no Turquestão

 

Oriental no começo do século IV; depois, passando a ser manufaturado na Arábia, no século VIII, introduzido na Europa no século X, ali manufaturado no século XII e usado comumente no século XIII.

 

 

 

Surgiram outros desenvolvimentos na manufatura do papel que podem ajudar a apurar a idade de um manus¬crito, a partir da análise do material de escrita.O tamanho da letra e seu formato também constituem evidências que possibilitam apurar a data de um manuscrito. O formato mais antigo das letras hebraicas faz lembrar o formato de garfo das letras fenícias.

 

 

 

Esse estilo prevaleceu até a época de Neemias (c. 444 a.C.). Depois disso, passou-se a usar a escrita aramaica, visto ter-se tornado a língua falada em Israel durante o século V a.C. Depois do ano 200 a.C., O Antigo Testamen¬to era copiado com letras quadradas, em estilo aramaico. A descoberta dos rolos do mar Morto, em Qumran, em 1947, lançou mais luzes no estudo da paleografia hebraica.

 

 

 

Esses manuscritos revelaram a existência de três tipos diferentes de texto, bem como diferenças de grafia, de regras de gramática e, até certo ponto, diferenças de vocabulário em relação ao texto massorético. Na época dos massoretas, os escribas judeus que padronizaram o texto hebraico do Antigo Testamento (c. 500-1000 d.C.), os princípios do fim do período talmúdico tornaram-se um tanto estereotipados. Os manuscritos gregos do período do Novo Testamento em geral eram produzidos em dois estilos: literário e não-literário.

 

 

 

 

 

As divisões do texto

 

 

 

Começaram a ser usadas nos autógrafos do Anti¬go Testamento, em alguns livros, como o de Lamentações, e em certos trechos, como o salmo 119. Foram criadas seções adicionais no Pentateuco, antes do cativeiro babilônico, chamadas sedarim. Durante o cativeiro babilônico, a Tora foi dividida em 54 seções chamadas parashiyyoth, que posteriormente seriam outra vez subdivididas. As seções de Macabeus foram criadas durante o século II a.C.

 

 

 

Eram divisões dos profetas, chamadas haphtaroth, correspondentes às seradim da lei. Durante a época da Reforma, o Antigo Testamento hebraico começou a seguir a divisão em capítulos feita pelos protestantes. Todavia, algumas divisões em capítu¬los já haviam sido colocadas nas margens, em 1330.

 

 

 

Os massoretas acrescentaram os sinais vocálicos, posteriormente chamados massoréticos, às palavras hebraicas. Mas só depois de 900 d.C. é que a divisão em versículos do Antigo Testamento começou a tornar-se padronizada.

 

Em 1571, Ário Montano publicou o primeiro Antigo Testamento hebraico com marcações de versículos nas margens, bem como divisões em capítulos. Antes do Concílio de Nicéia (325 d.C.), o Novo Testamento era dividido em seções. Tais seções eram chamadas kephalaia (grego), diferentes das modernas divisões em capítulos.

 

O Códice vaticano (B) adotava outro sistema, no século IV, e Eusébio de Cesaréia usava ainda outro; Em tais divisões, os versículos eram maiores do que os atuais, mas os capítulos eram menores. Essas divisões sofreram modificações graduais a partir do século XIII.

 

 

 

O trabalho de modificar foi efetuado por Estevão Langton, professor da Universidade de Paris e mais tarde arcebispo da Cantuária, embora muitos estudiosos atribuam o crédito ao cardeal Hugo de St. Cher (m. 1263).

 

 

 

A Bíblia de Wycliffe (1382) seguiu esse padrão. Esse sistema acabou padronizado, visto que seria de base para as versões e traduções posteriores. Os versículos modernos ainda não haviam surgido, embora fossem utilizados no Novo Testamento grego publicado por Roberto Estéfano, em 1551, e introduzidos na Bíblia Inglesa em 1557. Em 1555 foram colocados numa edição da Bíblia em latim, a Vulgata, publicada por Estéfano. A primeira Bíblia inglesa que empregou a divisão atual de capítulos e versículos foi a Bíblia de Genebra (1560).

 

 

 

 

 

Resultados:

 

 

 

Uma pesquisa superficial das evidências disponíveis, concernentes à idade e à preservação dos manuscritos, oferece-nos algumas informações importantes a respeito do valor de determinado manuscrito em relação à transmissão da Bíblia.

 

 

 

Os manuscritos do Antigo Testamento geralmente vêm de dois amplos períodos de produção. O período talmúdico (300 a.C - 500 d.C.) produziu manuscritos usados nas sinagogas e outros em estudos particulares.

 

 

 

Em comparação com o período massorético posterior (500-1000 d.C) e aquelas cópias de manuscritos primitivos são em número menor; todavia, são cópias consideradas "oficiais", cuidadosamente transmitidas.

 

 

 

Durante o período massorético, o processo de copiar o Antigo Testamento sofreu completa revisão em suas regras; o resultado foi uma renova¬ção sistemática das técnicas de transmissão.

 

 

 

Os manuscritos do Novo Testamento podem ser classificados em quatro períodos genéricos de transmissão:

1) Durante os três primeiros séculos a integridade do Novo Testamento resulta do testemunho combinado de fontes, por causa do caráter de ilegalidade do cristianismo. Não se encontram muitos manuscritos completos desse período, mas os existentes são significativos.

 

2) A partir dos séculos IV e V, após a legalização do cristianismo, houve a multiplicação de manuscritos do Novo Testamento.

 

Eram produzidos em velino e em pergaminho, em vez de papiro.

 

3) A partir do século VI, os manuscritos passaram a ser copiados por monges que período de reprodução não respaldada pela crítica, de aumento de produção, mas de decréscimo da qualidade do texto.

 

4) Após a introdução dos manuscritos chamados "minúsculos" no século X, as cópias dos manuscritos multiplicaram-se rapidamente, e prosseguiu o declínio da qualidade na transmissão textual.

 

 

 

O AT EM HEBRAICO

 

 

 

Muitos séculos antes de Cristo, escribas, sacerdotes, profetas, reis e poetas do povo hebreu mantiveram registros de sua história e de seu relacionamento com Deus. Estes registros tinham grande significado e importância em suas vidas e, por isso, foram copiados muitas e muitas vezes e passados de geração em geração.
Com
o passar do tempo, esses relatos sagrados foram reunidos em coleções conhecidas por A Lei, Os Profetas e As Escrituras.

 

 

 

Esses três grandes conjuntos de livros, em especial o terceiro, não foram finalizados antes do Concílio Judaico de Jamnia, que ocorreu por volta de 95 d.C. A Lei continha os primeiros cinco livros da nossa Bíblia.Já Os Profetas, incluíam Isaías, Jeremias, Ezequiel, os Doze Profetas Menores, Josué, Juízes, 1 e 2 Samuel e 1 e 2 Reis. E As Escrituras reuniam o grande livro de poesia, os Salmos, além de Provérbios, Jó, Ester, Cantares de Salomão, Rute, Lamentações, Eclesiastes, Daniel, Esdras, Neemias e 1 e 2Crônicas.

 

 

 

Os livros do Antigo Testamento foram escritos em longos pergaminhos confeccionados em pele de cabra e copiados cuidadosamente pelos escribas. Geralmente, cada um desses livros era escrito em um pergaminho separado, embora A Lei freqüentemente fosse copiada em dois grandes pergaminhos. O texto era escrito em hebraico - da direita para a esquerda - e, apenas alguns capítulos, em dialeto aramaico.

 

 

 

Hoje se tem conhecimento de que o pergaminho de Isaías é o mais remoto trecho do Antigo Testamento em hebraico. Estima-se que foi escrito durante o Século II a.C. e se assemelha muito ao pergaminho utilizado por Jesus na Sinagoga, em Nazaré. Foi descoberto em 1947, juntamente com outros documentos em uma caverna próxima ao Mar Morto.

 

 

 

O NT EM GREGO

 

 

 

Os primeiros manuscritos do Novo Testamento que chegaram até nós são algumas das cartas do Apóstolo Paulo destinado a pequenos grupos de pessoas de diversos povoados que acreditavam no Evangelho por ele pregado.

 

A formação desses grupos marca o início da igreja cristã. As cartas de Paulo eram recebidas e preservadas com todo o cuidado. Não tardou para que esses manuscritos fossem solicitados por outras pessoas. Dessa forma, começaram a ser largamente copiados e as cartas de Paulo passaram a ter grande circulação. A necessidade de ensinar novos convertidos e o desejo de relatar o testemunho dos primeiros discípulos em relação à vida e aos ensinamentos de Cristo resultaram na escrita dos Evangelhos que, na medida em que as igrejas cresciam e se espalhavam, passaram a ser muito solicitados.

 

 

 

Outras cartas, exortações, sermões e manuscritos cristãos similares também começaram a circular. O mais antigo fragmento do Novo Testamento hoje conhecido é um pequeno pedaço de papiro escrito no início do Século II d.C. Nele estão contidas algumas palavras de João 18.31-33, além de outras referentes aos versículos 37 e 38. Nos últimos cem anos descobriu-se uma quantidade considerável de papiros contendo o Novo Testamento e o texto em grego do Antigo Testamento.


 

HISTÓRIA DAS TRADUÇÕES

 

 

 

A Bíblia - o livro mais lido, traduzido e distribuído do mundo -, desde as suas origens, foi considerada sagrada e de grande importância. E, como tal, deveria ser conhecida e compreendida por toda a humanidade.

 

A necessidade de difundir seus ensinamentos através dos tempos e entre os mais variados povos resultou em inúmeras traduções para os mais variados idiomas e dialetos. Hoje é possível encontrar a Bíblia, completa ou em porções, em mais de 2.000 línguas diferentes.

 

 
A PRIMEIRA TRADUÇÃO

 

 

 

Estima-se que a primeira tradução foi elaborada entre 200 a 300 anos antes de Cristo. Como os judeus que viviam no Egito não compreendiam a língua hebraica, o Antigo Testamento foi traduzido para o grego. Porém, não eram apenas os judeus que viviam no estrangeiro que tinham dificuldade de ler o original em hebraico: com o cativeiro da Babilônia, os judeus da Palestina também já não falavam mais o hebraico.

 

 

 

Denominada Septuaginta (ou Tradução dos Setenta), esta primeira tradução foi realizada por 70 sábios e contém sete livros que não fazem parte da coleção hebraica; pois não estavam incluídos quando o cânon (ou lista oficial) do Antigo Testamento foi estabelecido por exegetas israelitas no final do Século I d.C. A igreja primitiva geralmente incluía tais livros em sua Bíblia. Eles são chamados apócrifos ou deuterocanônicos e encontram-se presentes nas Bíblias de algumas igrejas.

 

 

 

Esta tradução do Antigo Testamento foi utilizada em sinagogas de todas as regiões do Mediterrâneo e representou um instrumento fundamental nos esforços empreendidos pelos primeiros discípulos de Jesus na propagação dos ensinamentos de Deus.

 

 

 

AS PRIMEIRAS ESCRITURAS IMPRESSAS

 

Na Alemanha, em meados do Século 15, um ourives chamado Johannes Gutenberg desenvolveu a arte de fundir tipos metálicos móveis.

 

O primeiro livro de grande porte produzido por sua prensa foi a Bíblia em latim. Cópias impressas decoradas a mão passaram a competir com os mais belos manuscritos. Esta nova arte foi utilizada para imprimir Bíblias em seis línguas antes de 1500 - alemão, italiano, francês, tcheco, holandês e catalão; e em outras seis línguas até meados do século 16 - espanhol, dinamarquês, inglês, sueco, húngaro, islandês, polonês e finlandês. Finalmente as Escrituras realmente podiam ser lidas na língua destes povos.

 

 

 

Mas essas traduções ainda estavam vinculadas ao texto em latim. No início do século 16, manuscritos de textos em grego e hebraico, preservados nas igrejas orientais, começaram a chegar à Europa ocidental. Havia pessoas eruditas que podiam auxiliar os sacerdotes ocidentais a ler e apreciar tais manuscritos. Uma pessoa de grande destaque durante este novo período de estudo e aprendizado foi Erasmo de Roterdã.

 

 

 

Ele passou alguns anos atuando como professor na Universidade de Cambridge, Inglaterra. Em 1516, sua edição do Novo Testamento em grego foi publicada com seu próprio paralelo da tradução em latim. Assim, pela primeira vez os estudiosos da Europa ocidental puderam ter acesso ao Novo Testamento na língua original, embora, infelizmente, os manuscritos fornecidos a Erasmo fossem de origem relativamente recente e, portanto, não eram completamente confiáveis.

 

Descobertas arquiológicas

 

 

 

Várias foram as descobertas arqueológicas que proporcionaram o melhor entendimento das Escrituras Sagradas.

 

Os manuscritos mais antigos que existem de trechos do Antigo Testamento datam de 850 d.C. Existem, porém, partes menores bem mais antigas como o Papiro Nash do segundo século da era cristã.

 

 

 

Mas sem dúvida a maior descoberta ocorreu em 1947, quando um pastor beduíno, que buscava uma cabra perdida de seu rebanho, encontrou por acaso os Manuscritos do Mar Morto, na região de Jericó. Durante nove anos vários documentos foram encontrados nas cavernas de Qumrân, no Mar Morto, constituindo-se nos mais antigos fragmentos da Bíblia hebraica que se têm notícias.

 

 

 

Escondidos ali pela tribo judaica dos essênios no Século I, nos 800 pergaminhos, escritos entre 250 a.C. a 100 d.C., aparecem comentários teológicos e descrições da vida religiosa deste povo, revelando aspectos até então considerados exclusivos do cristianismo.

 

 

 

Estes documentos tiveram grande impacto na visão da Bíblia, pois fornecem espantosa confirmação da fidelidade dos textos massoréticos aos originais. O estudo da cerâmica dos jarros e a datação por carbono 14 estabelecem que os documentos foram produzidos entre 168 a.C. e 233 d.C. Destaca-se, entre estes documentos, uma cópia quase completa do livro de Isaías, feita cerca de cem anos antes do nascimento de Cristo. Especialistas compararam o texto dessa cópia com o texto-padrão do Antigo Testamento hebraico (o manuscrito chamado Codex Leningradense, de 1008 d.C.) e descobriram que as diferenças entre ambos eram mínimas.

 

 

 

Outros manuscritos também foram encontrados neste mesmo local, como o do profeta Isaías, fragmentos de um texto do profeta Samuel, textos de profetas menores, parte do livro de Levítico e um targum (paráfrase)de Jó. As descobertas arqueológicas, como a dos manuscritos do Mar Morto e outras mais recentes, continuam a fornecer novos dados aos tradutores da Bíblia.

 

 

 

Elas têm ajudado a resolver várias questões a respeito de palavras e termos hebraicos e gregos, cujo sentido não era absolutamente claro. Antes disso, os tradutores se baseavam em manuscritos mais "novos", ou seja, em cópias produzidas em datas mais distantes da origem dos textos bíblicos.

 

perÍodo interbÍblico

 

I. Desenvolvimento Político

 

A Expressão “400 anos de silêncio”, freqüentemente empregada para descrever o período entre os últimos eventos do A.T. e o começo dos acontecimentos do N.T. não é correta nem apropriada. Embora nenhum profeta inspirado se tivesse erguido em Israel durante aquele período, e o A.T. já estivesse completo aos olhos dos judeus, certos acontecimentos ocorreram que deram ao judaísmo posterior sua ideologia própria e, providencialmente, prepararam o caminho para a vinda de Cristo e a proclamação do Seu evangelho.

 

SUPREMACIA PERSA

 

Por cerca de um século depois da época de Neemias, o império Persa exerceu controle sobre a Judéia. O período foi relativamente tranqüilo, pois os persas permitiam aos judeus o livre exercício de suas instituições religiosas.

 

A Judéia era dirigida pelo sumo sacerdotes, que prestavam contas ao governo persa, fato que, ao mesmo tempo, permitiu aos judeus uma boa medida de autonomia e rebaixou o sacerdócio a uma função política.

 

Inveja, intriga e até mesmo assassinato tiveram seu papel nas disputas pela honra de ocupar o sumo sacerdócio. Joanã, filho de Joiada (Ne 12.22), é conhecido por ter assassinado o próprio irmão, Josué, no recinto do templo.

 

A Pérsia e o Egito envolveram-se em constantes conflitos durante este período, e a Judéia, situada entre os dois impérios, não podia escapar ao envolvimento. Durante o reino de Artaxerxes III muitos judeus engajaram-se numa rebelião contra a Pérsia. Foram deportados para Babilônia e para as margens do mar Cáspio.

 

ALEXANDRE O GRANDE

 

Em seguida à derrota dos exércitos persas na Ásia Menor (333 AC), Alexandre marchou para a Síria e Palestina. Depois de ferrenha resistência, Tiro foi conquistada e Alexandre deslocou-se pra o sul, em direção ao Egito.

 

Diz a lenda que quando Alexandre se aproximava de Jerusalém o sumo sacerdote Jadua foi ao seu encontro e lhe mostrou as profecias de Daniel, segundo as quais o exército grego seria vitorioso (Dn 8). Essa narrativa não é levada a sério pelos historiadores, mas é fato que Alexandre tratou singularmente bem aos judeus.

 

Ele lhes permitiu observarem suas leis, isentou-os de impostos durante os anos sabáticos e, quando construiu Alexandria no Egito (331 AC), estimulou os judeus a se estabelecerem ali e deu-lhes privilégios comparáveis aos seus súditos gregos.

 

A JUDÉIA SOB OS PTOLOMEUS

 

Depois da morte de Alexandre (323 AC), a Judéia, ficou sujeita, por algum tempo a Antígono, um dos generais de Alexandre que controlava parte da Ásia Menor. Subseqüentemente, caiu sob o controle de outro general, Ptolomeu I (que havia então dominado o Egito), cognominado Soter, o Libertador, o qual capturou Jerusalém num dia de sábado em 320 AC Ptolomeu foi bondoso para com os judeus.

 

Muitos deles se radicaram em Alexandria, que continuou a ser um importante centro da cultura e pensamento judaicos por vários séculos. No governo de Ptolomeu II (Filadelfo) os judeus de Alexandria começaram a traduzir a sua Lei, i.e., o Pentateuco, para o grego.

 

Esta tradução seria posteriormente conhecida como a Septuaginta, a partir da lenda de que seus setenta (mais exatamente 72 - seis de cada tribo) tradutores foram sobrenaturalmente inspirados para produzir uma tradução infalível. Nos subseqüentes todo o Antigo Testamento foi incluído na Septuaginta.

 

A JUDÉIA SOB SELÊUCIDAS

 

Depois de aproximadamente um século de vida dos judeus sob o domínio dos Ptolomeus, Antíoco III (o Grande) da Síria conquistou a Síria e a Palestina aos Ptomeus do Egito (198 AC). Os governantes sírios eram chamados selêucidas porque seu reino, construído sobre os escombros do império de Alexandre, fora fundado por Seleuco I (Nicator.Durante os primeiros anos de domínio sírio, os selêucidas permitiram que o sumo sacerdote continuasse a governar os judeus de acordo com suas leis.

 

Todavia, surgiram conflitos entre o partido helenista e os judeus ortodoxo. Antíoco IV (Epifânio) aliou-se ao partido helenista e indicou para o sacerdócio um homem que mudara seu nome de Josué para Jasom e que estimulava o culto a Hércules de Tiro. Jasom, todavia, foi substituído depois de dois anos por uma rebelde chamado Menaém (cujo nome grego era Menelau). Quando partidários de Jasom entraram em luta com os de Menelau, Antíoco marcho contra Jerusalém, saqueou o templo e matou muitos judeus (170 AC).

 

As liberdades civis e religiosas foram suspensas, os sacrifícios diários forma proibidos e um altar a Júpiter foi erigido sobre o altar do holocausto. Cópias das Escrituras foram queimadas e os judeus foram forçadas a comer carne de porco, o que era proibido pela Lei. Uma porca foi oferecida sobre ao altar do holocausto para ofender ainda mais a consciência religiosa dos judeus.

 

OS MACABEUS

 

Não demorou muito para que os judeus oprimidos encontrassem um líder para sua causa. Quando os emissários de Antíoco chegaram à vila de Modina, cerca de 24 quilômetros a oeste de Jerusalém, esperavam que o velho sacerdote, Matatias, desse bom exemplo perante o seu povo, oferecendo um sacrifício pagão. Ele, porém, além de recusar-se a fazê-lo, matou um judeu apóstata junto ao altar e o oficial sírio que presidia a cerimonia.

 

Matatias fugiu para a região montanhosa da Judéia e, com a ajuda de seus filhos, empreendeu uma luta de guerrilhas contra os sírios. Embora os velho sacerdote não tenha vivido para ver seu povo liberto do jugo sírio, deixou a seus filhos o término da tarefa. Judas, cognominado “o Macabeu”, assumiu a liderança depois da morte do pai. Por volta de 164 AC Judas havia reconquistado Jerusalém, purificado o templo e reinstituído os sacrifícios diários.

 

Pouco depois das vitórias de Judas, Antíoco morreu na Pérsia. Entretanto, as lutas entre os Macabeus e os reis selêucidas continuaram por quase vinte anos. Aristóbulo I foi o primeiro dos governantes Macabeus a assumir o título de “Rei dos Judeus”.

 

Depois de um breve reinado, foi substituído pelo tirânico Alexandre Janeu, que, por sua vez, deixou o reino para sua mãe, Alexandra. O reinado de Alexandra foi relativamente pacífico. Com a sua morte, um filho mais novo, Aristóbulo II, desapossou seu irmão mais velho.

 

A essa altura, Antípater, governador da Iduméia, assumiu o partido de Hircano, e surgiu a ameaça de guerra civil. Conseqüentemente, Roma entrou em cena e Pompeu marchou sobre a Judéia com as suas legiões, buscando um acerto entre as partes e o melhor interesse de Roma. Aristóbulo II tentou defender Jerusalém do ataque de Pompeu, mas os romanos tomaram a cidade e penetraram até o Santo dos Santos. Pompeu, todavia, não tocou nos tesouros do templo.

 

ROMA

 

Marco Antônio apoiou a causa de Hircano. Depois do assassinato de Júlio Cesar e da morte de Antípater (pai de Herodes), que por vinte anos fora o verdadeiro governante da Judéia, Antígono, o segundo filho de Aristóbulo, tentou apossar-se do trono.

 

Por algum tempo chegou a reina em Jerusalém, mas Herodes, filho de Antípater, regressou de Roma e tornou-se rei dos judeus com apoio de Roma. Seu casamento com Mariamne, neta de Hircano, ofereceu um elo com os governantes Macabeus.

 

Herodes foi um dos mais cruéis governantes de todos os tempos Assassinou o venerável Hircano (31 AC) e mandou matar sua própria esposa Mariamne e seus dois filhos. No seu leito de morte, ordenou a execução de Antípater, seu filho com outra esposa. Nas Escrituras, Herodes é conhecido como o rei que ordenou a morte dos meninos em Belém por temer o Rival que nascera para ser Rei dos Judeus.

 

II. GRUPOS RELIGIOSOS DOS JUDEUS

 

Quando, seguindo-se à conquista de Alexandre, o helenismo mudou a mentalidade do Oriente Médio, alguns judeus se apegaram ainda mais tenazmente do que antes à fé de seus pais, ao passo que outros se dispuseram a adaptar seu pensamento às novas idéias que emanavam da Grécia. Por fim, o choque entre o helenismo e o judaísmo deu origem a diversas seitas judaicas.

 

OS FARISEUS

 

Os fariseus eram os descendentes espirituais dos judeus piedosos que haviam lutado contra os helenistas no tempo dos Macabeus. O nome fariseu, “separatista”, foi provavelmente dado a eles por seu inimigos, para indicar que eram não-conformistas. Pode, todavia, ter sido usado com escárnio porque sua severidade os separava de seus compatriotas judeus, tanto quanto de seus vizinhos pagãos.

 

A lealdade à verdade às vezes produz orgulho e ate mesmo hipocrisia, e foram essas perversões do antigo ideal farisaico que Jesus denunciou. Paulo se considerava um membro deste grupo ortodoxo do judaísmo de sua época.(Fp 3.5).

 

SADUCEUS

 

O partido dos saduceus, provavelmente denominado assim por causa de Zadoque, o sumo sacerdote escolhido por Salomão (1Rs 2.35), negava autoridade à tradição e olhava com suspeita para qualquer revelação posterior à Lei de Moisés. Eles negavam a doutrina da ressurreição, e não criam na existência de anjos ou espíritos (At 23.3). Eram, em sua maioria, gente de posses e posição, e cooperavam de bom grado com os helenistas da época. Ao tempo do N.T. controlavam o sacerdócio e o ritual do templo. A sinagoga, por outro lado, era a cidadela dos fariseus.

 

 

 

 

 

ESSÊNIOS

 

O essenismo foi uma reação ascética ao externalismo dos fariseus e ao mudanismo dos saudceus. Os essênios se retiravam da sociedade e viviam em ascetismo e celibato.

 

Davam atenção à leitura e estudo das Escrsturas, à oração e às lavagens cerimoniais. Suas posses eram comuns e eram conhecidos por sua laboriosidade e piedade. Tanto a guerra quanto a escravidão era contrárias a seus princípios.

 

O mosteiro em Qumran, próximo às cavernas em que os Manuscrito do Mar Morto foram encontrados, é considerado por muitos estudiosos como um centro essênio de estudo no deserto da Judéia. Os rolos indicam que os membros da comunidade haviam abandonado as influências corruptas das cidades judaicas para prepararem, no deserto, “o caminho do Senhor”. Tinham fé no Messias que viria e consideravam-se o verdadeiro Israel para quem Ele viria.

 

ESCRIBAS

 

Os escribas não eram, estritamente falando, uma seita, mas sim, membros de uma profissão. Eram, em primeiro lugar, copista da Lei. Vieram a ser considerados autoridades quanto às Escrituras, e por isso exerciam uma função de ensino. Sua linha de pensamento era semelhante à dos fariseus, com os quais aparecem freqüentemente associados no N.T.

 

HERODIANOS

 

Os herodianos criam que os melhores interesses do judaísmo estavam na cooperação com os romanos. Seu nome foi tirado de Herodes, o Grande, que procurou romanizar a Palestina em sua época. Os herodianos eram mais um partido político que uma seita religiosa.

 

A opressão política romana, simbolizada por Herodes, e as reações religiosas expressas nas reações sectárias dentro do judaísmo pré-cristão forneceram o referencial histórico no qual Jesus veio ao mundo. Frustrações e conflitos prepararam Israel para o advento do Messias de Deus, que veio na “plenitude do tempo” (Gl 4.4).

 

O propósito de Deus

 

Desde o começo, Deus tinha um sonho. Seu sonho era restaurar o homem à plena comunhão com Ele, o seu Criador. Jesus foi a resposta a esse sonho. Todos os homens piedosos que, ao longo dos séculos, escreveram a Bíblia, registraram vislumbres desse sonho, incluindo-os em seus escritos.

 

Por isso, em toda a Bíblia – desde a Criação até o nascimento de Jesus – podemos ver os autores Bíblicos se referindo a esse sonho messiânico. Jesus, então, é o tema central da Bíblia.

 

¨      Abraão viu Seu reflexo em Melquizedeque, Rei de Salém, ou Rei da Paz.

 

¨      Jacó O chamou de Siló, o Enviado.

 

¨      Para Moisés Ele foi o Cordeiro da Páscoa, Aquele que seria levantado.

 

¨      Para Josué Ele foi o Capitão da nossa salvação.

 

¨      Rute O viu como o Parente Resgatador.

 

¨      Samuel O retratou como nosso Rei.

 

¨      Davi O chamou de Leão de Judá e Bom pastor.

 

¨      Para Salomão Ele é o Amado.

 

¨      Esdras e Neemias O viram como o Restaurador.

 

¨      Para Ester Ele é nosso Advogado.

 

¨      Jó disse que Ele era o seu Redentor.

 

¨      Isaías O descreveu como o Servo Sofredor.

 

¨      Jeremias O viu como O Grande Oleiro.

 

¨      Ezequiel O chamou de Filho do homem.

 

¨      Daniel O chamou de Príncipe e Pedra.

 

¨      Oséias O comparou a um Marido restaurando Sua esposa caída.

 

¨      Para Joel Ele era o Restaurador.

 

¨      Amós O viu como o Lavrador Celestial

 

¨      Para Obadias Ele era o Salvador.

 

¨      Jonas O retratou como a Ressurreição e a Vida.

 

¨      Miquéias O chamou de Testemunha.

 

¨      Para Naum Ele era Fortaleza no dia da angústia.

 

¨      Habacuque O chamou de Deus da Minha Salvação.

 

¨      Para Sofonias Ele era o Senhor Zeloso.

 

¨      Ageu disse que Ele era o Desejado das Nações.

 

¨      Zacarias O denominou Renovo de Justiça.

 

¨      Malaquias O chamou de Sol da justiça.

 

¨      João Batista, Por fim, proclamou: "Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo".

 

À medida que lemos o Velho Testamento, pira no horizonte da história uma pessoa através da qual Deus irá estabelecer o Seu reino sobre a terra: Jesus Cristo. Miquéias anunciou que Ele nasceria em Belém. Isaías disse que Ele nasceria de uma virgem e seria chamado Emanuel. Davi e Isaías predisseram a Sua morte, e Jó e Davi profetizou a Sua ressurreição.

 

Outros anunciaram que Ele seria precedido por um profeta de estranhos hábitos, como Elias; predisseram que Ele faria milagres, falaria em parábolas, seria rejeitado pelos líderes, seria um pastor ferido, um varão de dores, que entraria em Jerusalém montado num jumentinho, seria traído por um amigo por 30 moedas de prata e seria levado como uma ovelha para o matadouro.

 

 

 

Profetizaram que Ele seria morto em companhia de criminosos, que Sua mãos e Seus pés seriam perfurados mas nenhum de Seus ossos seria quebrado, que sobre as Suas vestes se lançariam sortes, que ficaria no túmulo de um rico por três dias, ressuscitaria dos mortos e subiria aos céus à destra de Deus.

 

 

 

Davi, Isaías, Jeremias e Daniel anunciaram com séculos de antecedência que o Messias ofereceria ao Seu povo uma nova aliança. Predisseram que Ele enviaria o Espírito Santo, que o Seu reino incluiria os gentios e que seria universal e eterno.Tudo isso foi escrito centenas de anos antes do nascimento de Cristo. E quando Ele nasceu os anjos apareceram aos pastores nas colinas de Belém, anunciando suas novas de grande alegria.

 

JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA

 

Nasceu em 1628, próximo a Lisboa. Convertido ao protestantismo iniciou a tradução da Bíblia aos dezessete anos, mas perdeu seu primeiro manuscrito e reiniciou seu trabalho em 1648. Conhecia hebraico e grego, e utilizou-se de vários manuscritos dessas línguas para compor sua tradução.

 

Em 1676, foi concluída a tradução do Novo Testamento, que só viria a ser publicada em 1681, na Holanda, por problemas de revisão. Quando de sua morte, em 1641, já havia traduzido o Antigo Testamento até o Livro do profeta Ezequiel.

 

Seu trabalho foi continuado pelo pastor Jacobus op den Akker, de Batávia, em 1748. Cinco anos depois, em 1753, foi impressa a primeira Bíblia em português.  ATÉ AQUI!!!

 

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